China e Venezuela no Conselho de Direitos Humanos

China e Venezuela no Conselho de Direitos Humanos

Entenda porque ditaduras como China e Venezuela fazem parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Pessoas capazes de vislumbrar a direção geopolítica do mundo, já compreenderam que a ONU é uma organização sórdida e sinistra. Isto é, uma coalizão de psicopatas e ditadores desesperados para dominar o mundo e subjugar a população mundial. Portanto, é dentro desse quadro que se entende a China e Venezuela estarem no Conselho de Direitos Humanos da entidade.

Dessa forma, a Venezuela foi eleita para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU no final de 2019 e a China foi eleita para o mesmo posto no início de 2020. Parece piada, mas não é. Duas ditaduras socialistas totalitárias, reconhecidas por seu caráter opressivo. Aliás, nenhuma das duas demonstram consideração pelos direitos naturais dos seus cidadãos, mas, foram eleitas para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Assim, não podemos levar a sério uma ONU que não passa de um instrumento político nas mãos dos globalistas. Estes, a usam para centralizar poder.

Indubitavelmente, a instituição serve aos propósitos mais nefastos e opressivos já orquestrados sobre a face
da Terra. Quem está do lado certo da história deve sentir a mais profunda repulsa e ojeriza pela ONU e por tudo o que ela representa. Seria deplorável, mas acima de tudo, é trágico. Posto que, acontecimentos dessa natureza são verdadeiras atrocidades e retrocessos para a civilização. Ora, a Venezuela, eleita juntamente com a Líbia, que dispensa comentários, teve sua aprovação confirmada recebendo centenas de votos. Não só isso, aplaudiram-a com entusiasmo.

China e Venezuela debocham de suas vítimas

Assim, é fácil perceber a grande coalizão de criminosos na qual a ONU se transformou. Já não faz mais questão de ser sutil. Decerto, sem se importar com as consequências ou notinhas da comunidade internacional, eles exaltam o poder adquirido.

Desse modo, manifestando-se à respeito da eleição da Venezuela, na época o embaixador de Israel afirmou que “o conselho de direitos humanos continua a abandonar os direitos humanos, e seu negócio agora é proteger ditadores e crimes de guerra“.

Ao passo que Philippe Bolopion, vice-diretor de defesa global da Human Rights Watch, declarou que a eleição da Venezuela foi “…um tapa na cara das inúmeras vítimas do país […] torturadas e assassinadas por forças do governo“.

Como também Kelly Craft, representante dos Estados Unidos nas Nações Unidas, publicou na rede social Twitter: “É simplesmente inaceitável que violadores massivos de direitos humanos, como o regime de Maduro na Venezuela, possam desempenhar um papel no [Conselho de Direitos Humanos]. Eu não vou apoiar isso, e a ONU também não deveria“.

De fato, há muito tempo os Estados Unidos tem tentado tomar providências para retirar a credibilidade do tirânico governo bolivariano comandado por Nicolás Maduro. Ao reconhecer Juan Guaidó como o presidente da Venezuela, Mike Pence solicitou a ONU que revogasse a legitimidade do governo de Maduro. No entanto, sem apoio na Assembleia Geral, a proposta não teve êxito.

Investigações contra a Venezuela

Pouco antes da eleição da Venezuela para o posto, o Conselho de Direitos Humanos da ONU realizou uma investigação sobre a situação na Venezuela. A fim de documentar torturas, assassinatos extrajudiciais e execuções sumárias levadas a cabo pelo governo.

Um relatório realizado por solicitação de Michelle Bachelet — ex-presidente do Chile, que posteriormente passou a atuar como executiva do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos — constatou que esquadrões da morte estão em plena atividade no país, executando missões onde buscam eliminar sumariamente os opositores políticos do governo.

Todos esses fatos trágicos e deploráveis sobre a ditadura bolivariana, no entanto, não impediram a ONU de agraciar a Venezuela com a importante posição de membro do Conselho de Direitos Humanos. Assim como não impediu que a China — uma ditadura socialista ainda mais feroz e implacável — recebesse a mesma honraria cerca de seis meses depois. Um absurdo completamente injustificável e irracional, sob qualquer perspectiva.

Ademais, é algo imoral e degradante, nomear a China para fazer parte de qualquer coisa; especialmente algo relacionado a direitos humanos. Enfim, qualquer pessoa minimamente decente ficaria profundamente indignada e deprimida com a nomeação.

Depois que se divulgou a eleição da China, inúmeros representantes de diversas organizações de direitos humanos pelo mundo afora manifestaram sua repulsa e desapontamento com a nomeação, da mesma forma que fizeram com a Venezuela alguns meses antes.

O diretor executivo da UN Watch — uma organização não-governamental com sede em Genebra — disse:

Permitir que o regime opressivo e desumano da China escolha investigadores globais sobre liberdade de expressão, detenção arbitrária e desaparecimentos forçados é o mesmo que tornar um incendiário o chefe dos bombeiros da cidade“.

China e a perseguição religiosa

A China é uma ditadura totalitária conhecida por violar sistematicamente os direitos humanos de pessoas pacíficas e inocentes. Atualmente, no regime chinês, a perseguição religiosa, é a norma. Cristãos, budistas e muçulmanos sofrem todo o tipo de severas e excruciantes torturas por parte do governo ditatorial. Cristãos são frequentemente encarcerados, missionários são deportados e Bíblias são confiscadas. Tirânicas regulações arbitrárias são impostas sumariamente a cultos domésticos. Em 2017, o governo passou a exigir que as igrejas substituíssem imagens de Cristo por retratos do ditador Xi Jinping.

Mais de um milhão de muçulmanos turcomenos da etnia uigur encontram-se aprisionados em campos de concentração — chamados de campos de “reeducação” pelo governo —, onde são brutalmente torturados e forçados a renunciar às suas crenças, sendo coagidos a jurar lealdade absoluta ao governo, ao Partido Comunista Chinês e ao ditador Xi Jinping. Membros de uma religião conhecida como Falun Gong são sumariamente sequestrados por agentes do estado para serem assassinados, com o objetivo de terem os seus órgãos internos extraídos para serem comercializados no mercado negro. Existe um departamento governamental na China, chamado Escritório
610, que foi criado exclusivamente para isso.

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Ou seja, o nível de crueldade e brutalidade que o governo chinês emprega contra a população para oprimi-la e subjugá-la é de uma ferocidade e truculência inéditas na história humana. É uma mordaz e deplorável ironia que países com governos ostensivamente tirânicos, opressivos, cruéis, arbitrários e violentos como Venezuela e China acabem sendo eleitos como membros do conselho de direitos humanos da ONU.

A “seriedade” da ONU

Isso deixa bastante evidente que a ONU não pode ser levada a sério e deve ser encarada como uma inimiga da humanidade. De fato, todas essas nefastas e insanas arbitrariedades acontecem porque a ONU não passa de uma depravada e maléfica organização criminosa — uma coalizão de sanguinolentos e opressivos ditadores —, liderada pelas nações que possuem justamente os governos mais autocráticos, perniciosos e malignos do mundo.

Absurdos dessa natureza tornaram-se corriqueiros porque hoje temos criminosos, bandidos, ditadores e os piores contraventores ocupando as principais posições de poder do mundo político. Por essa razão, toda a sorte de abusos, anomalias e violações acabaram não apenas se tornando possíveis, como demasiadamente corriqueiras. Infelizmente, com o desmesurado nível de poder e influência que a China tem hoje, ela efetivamente consegue qualquer coisa. Quem tem poder econômico, conquista poder político. E vice-versa.

Conclusão

Todo o tipo de coisas deploráveis acontecem na ONU, porque esta sádica e perniciosa instituição supranacional há muito tempo é administrada por algumas das piores ditaduras que o mundo já viu.. Não podemos nos enganar. Essa instituição é uma grande organização criminosa que não existe para ajudar a humanidade ou melhorar a vida das pessoas. A organização serve como fachada para a concretização de todo o tipo de atos iníquos e desprezíveis, principalmente o de implantar um governo global único para o mundo inteiro. Aquilo que passamos a chamar de Nova Ordem Mundial.

Em função de seu caráter inerentemente despótico e criminoso, não é nenhum pouco surpreendente que a ONU esteja ativamente promovendo e protegendo ditaduras genocidas, como a venezuelana e a chinesa. A eleição dessas ditaduras para posições tão importantes evidencia o deplorável caráter criminoso da ONU. A instituição é uma grande inimiga de toda a humanidade e deve ser exposta por aquilo que realmente é: o degradante covil dos globalistas, um antro de podridão, depravação e imundície, que não apenas aprova, mas gradativamente busca a escravização de toda a humanidade, na consolidação gradual de uma ditadura global, que esmagará de uma vez por
todas o pouco de autonomia e liberdade que nos resta.

Por Wagner Hertzog

 

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