Ditadura sanitária permanente é o grande objetivo da esquerda

A ditadura sanitária jamais terá fim. Se depender da esquerda, certamente não terá
Se depender da esquerda política, a ditadura sanitária jamais terá fim. Tendo transformado o medo em uma virtude, militantes de esquerda absorveram de forma aguda e pungente a histeria pandêmica, em seu grau mais elevado. Eles acreditam que apenas a pandemia é uma questão social séria, se recusando ostensivamente a enxergar os problemas gravíssimos que as restrições das quarentenas e lockdowns provocaram — e ainda estão provocando — à sociedade de uma forma geral.
Por causa das restrições impostas pelas quarentenas e lockdowns, a fome aumentou severamente no país, passando a assolar milhões de cidadãos brasileiros. De acordo com uma pesquisa, 19 milhões de brasileiros passaram fome no final do ano passado. A falta de alimentos é a pior das privações, mas não é a única. Não obstante, a esquerda brasileira continua clamando por lockdowns e quarentenas incessantemente. Até quando? Ela não diz. Mas é evidente que a militância não se importaria nenhum pouco se tivéssemos uma ditadura sanitária permanente.
Aqueles que se opõem às restrições eternas são classificados como desalmados, genocidas e fascistas. O simples fato de não desejar que os brasileiros morram de fome deixará qualquer pessoa que se opõe tenazmente à ditadura sanitária permanente ser — aos olhos da esquerda — um genocida insensível e perigoso. Essa maneira simplória de ver o mundo, preocupando-se demais com um problema e ignorando a existência de todos os demais, torna o debate impossível, tanto quanto a resolução prática das dificuldades. A militância não percebe que, ao se comportar de forma tão histérica e infantil, ela atrai ainda mais ojeriza e ainda menos simpatia das pessoas.
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A fome — bem como todos os demais problemas econômicos que são consequências diretas das restrições — precisam ser combatidos. E não é só a fome que passou a afligir os brasileiros. Muitas pessoas passaram a morar nas ruas porque perderam seus empregos. Sem trabalho e sem rendimentos financeiros, ficaram sem recursos para pagar o aluguel da residência onde moravam. Sem trabalho, as pessoas ficaram sem ter possibilidades de se sustentar e viver com dignidade. Infelizmente, nenhum desses argumentos parece sensibilizar militantes de esquerda; que na melhor das hipóteses, acreditam que a impressão de dinheiro é capaz de resolver tudo.
Dentre os problemas da esquerda que dificultam o diálogo, o fanatismo irracional e a negação da realidade certamente são os piores. A esquerda não acredita em responsabilidade e escolha individual; apenas em vacinas, restrições permanentes e quarentenas eternas. Por acreditar que todos os brasileiros tem geladeiras muito bem abastecidas em suas casas — e se recusar a ver uma conexão natural entre trabalho, produtividade, sustento e qualidade de vida —, a esquerda política permanece agrilhoada às crenças infantis e a um medo patológico histérico da realidade, que ela acredita servir de justificativa para prender a todos com restrições severas. Restrições cujas consequências provaram ser dramáticas para os cidadãos brasileiros, especialmente das classes mais baixas.
Conclusão
No entanto, lhe enquadrarão como um genocida fascista, se você defender qualquer coisa que diverge da cartilha esquerdista. O importante para a esquerda é manter as restrições, não importa a que preço. Em nome da ideologia e da histeria pandêmica, ignora-se as pessoas que morrerão de fome. Infelizmente — como bem sabemos —, para a esquerda a realidade nunca importa, apenas a narrativa oficial do sistema. Todo o sofrimento humano que não se enquadra na sua narrativa favorita é prontamente descartado como “teoria da conspiração” ou delírio “neoliberal”.
Evidentemente, as irracionalidades histéricas da esquerda não devem ser acatadas, tampouco levadas a sério. Se você ficar em dificuldades materiais ou financeiras, nenhum militante irá ajudá-lo ou sustentá-lo. Essas pessoas sabem ostentar supostas “boas intenções”, mas jamais praticá-las. Ignorar as restrições e tentar levar uma vida normal é algo que não apenas podemos, como devemos fazer. Caso contrário, a ditadura sanitária jamais terá fim. Se depender da esquerda, certamente não terá.
Por Wagner Hertzog