Duas frases que definem Amy Coney Barrett

"Amy Coney Barrett" por Rachel Malehorn CC BY 3.0
O perfil de Amy Coney Barrett, indicada por Donald Trump para a Suprema Corte
Qual o perfil de Amy Coney Barrett, a indicada por Trump a ocupar a vaga deixada por Ginsburg na Suprema Corte dos EUA? Adianto que Barrett é o exato oposto da magistrada progressista, falecida no último dia 18.
Ginsburg era favorável ao aborto. Barrett é a favor da vida. Do mesmo modo, enquanto Ginsburg nasceu em família judaica, Amy Coney Barrett é uma católica fervorosa. Em síntese, Ginsburg era um ícone da esquerda. Barrett, por sua vez, provocará a ira dos progressistas.
Portanto, sendo confirmada, Barrett dará boa vantagem aos conservadores dos EUA, em sensíveis questões jurídicas. Trata-se de algo importante visto que o que acontece por lá, tende a refletir por aqui.
Dito isto, quais são as duas frases que definem Amy Barrett?
Primeiro, em 2017 ao passar pelo escrutínio do senado americano, a juíza conservadora cravou a seguinte frase:
“Um juiz nunca pode subverter a lei ou distorcê-la de qualquer forma para corresponder às suas convicções” Ou seja, assim como o juiz Antonin Scalia, Barrett entende a Constituição à luz daqueles que a conceberam. Em outras palavras, Amy Coney Barrett é uma originalista. Assim, à luz desta teoria, a Constituição americana não garante direito ao aborto ou ao casamento entre homossexuais.
A segunda frase que define Barrett, diz respeito à maternidade. Amy Coney Barrett, de 48 anos, é mãe de 7 filhos. Dois adotados. Em resumo, é uma boa católica.
Neste aspecto, ao comentar sobre a criação dos seus filhos, a magistrada observou que é “onde você tem seu maior impacto no mundo“.
Temos aí alguém que não tem o pedantismo de ansiar mudar a sociedade e o mundo, senão, criar seus filhos. Ademais, a juíza indicada por Trump prova que é possível ser mãe de numerosos filhos e ter uma brilhante carreira profissional.
Resumindo, Barrett tem um perfil que causa calafrios à extrema esquerda e lufadas de esperança e entusiasmo a todos nós, conservadores.
Conclusão
Em suma, que sua indicação para a Suprema Corte nos EUA, sirva de inspiração para a indicação que o presidente Jair Bolsonaro fará nos próximos dias para vaga no STF. Aliás, que Amy Coney Barrett, sua formação profissional e pessoal, sirvam de exemplos para nossos futuros magistrados.
Por Jakson Miranda