Governo Alckmin cede ao mimimi antidemocrático de alunos

Prezados leitores:
Recebemos o artigo a seguir de um professor da Rede Estadual de São Paulo, que atua na Zona Sul, e que prefere manter anonimato, para não sofrer represálias. Respeitando a vontade dele, publicamos o artigo, considerando sua opinião abalizada e digna de nota.
A APEOESP é o principal sindicato de professores da Rede Estadual de São Paulo. E todos nós sabemos a qual partido político esse sindicato é ligado. Isso mesmo! O PT. Junte a isso, um quadro docente já doutrinado e o que temos é um sistema onde o que se ensina não passa de doutrinação marxista velada ou escancarada.
Há algum tempo, a Secretária de Educação do Estado, anunciou uma reestruturação na Rede. No novo modelo que seria implantado, algumas escolas seriam cedidas às prefeituras (por exemplo) e os alunos, realocados para outras unidades de ensino. Segundo noticiou-se, a pasta tinha estudos internos que apontam que as mudanças propostas, melhorariam o aprendizado dos alunos.
Tal anúncio de reorganização foi o suficiente para que alunos invadissem algumas escolas afim de evitar as mudanças. É a maioria dos alunos? É evidente que não, como é evidente que os invasores, além de desrespeitarem a lei, estão sendo manipulados, seja por professores, seja por outras pessoas cujo interesse, é manter as coisas como estão.
E não é que o governo Alckmin cedeu à chantagem? Leiam esta matéria da Folha.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quinta-feira (19) que pode suspender temporariamente a decisão de fechar e reorganizar as escolas estaduais a partir de 2016 se os alunos deixarem as unidades invadidas.
O anúncio foi feito pelo secretário Herman Voorwald (Educação), em audiência de conciliação entre governo, professores e estudantes. De acordo com o secretário, a suspensão pode ocorrer apenas 48 horas após a saída dos estudantes.
Segundo documento lido por Voorwald, caso haja acordo, a reorganização será suspensa até que escolas a discutam internamente e, depois, apresentem uma nova proposta ao governo. Tudo isso deve ser feito antes do fim do ano.
Breve comentário:
Se a secretária tem estudos que balizam as mudanças, por que então, estão cedendo? A conclusão é óbvia: Tanto faz mudar, como não mudar. Se é assim, o senhor secretário não merece estar no cargo que ocupa.
Por fim, se o governador, Geraldo Alckmin, consegue ser vencido por alguns adolescentes mimados, qual será o vigor com que Alckmin dialogará com grupos como o MST, CUT e outros, caso ele seja candidato a presidente e caso eleja-se presidente em 2018?
A suspensão de tais medidas na educação do Estado, por conta das invasões, só apontam para a fraqueza, ou do governador, ou dos seus subordinados. Tanto num caso, quanto noutro, inviabiliza vôos maiores do tucano paulista, pela falta de firmeza sua, diante de pressões e pela incapacidade, igualmente sua, de escolher secretários convictos das medidas que melhorarão a qualidade de suas respectivas pastas.
Ceder a grupos antidemocráticos é do chuchu!
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Pobre democracia que tenta sobreviver com esse tipo de político ‘medroso’ que muda de discurso com medo de perder votos. Melhor perder votos e ser corajoso, ter princípios, pensar no país como um todo. A educação brasileira já está abaixo da crítica, e ninguém está muito preocupado com isso, pois NÃO aceitam nenhuma mudança. No MEC e na cabeça da maioria dos professores as ideologias caducas estão enraizadas…
Disse tudo, Maria Lúcia. MEDROSO!
Abraços!
Renan