Hamilton Mourão afirma que 1964 barrou comunismo

Hamilton Mourão afirma que 1964 barrou comunismo

"14/05/2019 Presidente da República, Jair Bolsonaro durante a transmissão de carga para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão" é licenciada sob pelo Palácio do Planalto CC BY 2.0

Em mensagem, vice-presidente Hamilton Mourão afirma que 1964 barrou comunismo

Não é segredo de ninguém que Hamilton Mourão e Jair Bolsonaro têm uma relação protocolar. Ademais, é difícil imaginar qualquer presidente brasileiro tendo boa relação com seu vice. Só que, grande parte dos eleitores, esperavam do vice-presidente um alinhamento maior com o governo.

Em contrapartida, salvo algumas declarações desalinhadas, quase todos que acompanham o dia a dia da política nacional reconhecem que Hamilton Mourão é leal ao presidente Bolsonaro.

Com efeito, alguns gostariam que Mourão conspirasse pela queda de Bolsonaro. Não raro, soltam uma notinha ou outra na tentativa de incentivar ou criar clima para tal. Sem dúvida alguma esse é o desejo de parte da imprensa e da oposição.

Seja como for, o vice não dá mostras de ambicionar a cadeira presidencial. Todavia, particularmente, não temos opinião formada sobre os objetivos políticos de Hamilton Mourão. Se trata de um vice-presidente independente e leal? Ou, estamos lidando com alguém que está na espreita de um “ambiente” favorável…?

Ainda assim, quando as circunstância recomendam que Bolsonaro não externe suas ideias, Mourão assume seu papel. Não foi diferente no dia de hoje.

Assim, através das redes sociais, Hamilton Mourão se manifestou sobre o 31 de março de 1964. Disse o vice-presidente:

Neste dia, há 57 anos, a população brasileira, com apoio das Forças Armadas, impediu que o Movimento Comunista Internacional fincasse suas tenazes no Brasil. Força e Honra”. Sua mensagem foi publicada no Twitter, acompanhada de fotos do Centro de Documentação da Fundação Getúlio Vargas.

Portanto, a mensagem de Mourão confirma aquilo que já escrevemos no post Viva31deMarço domina as redes sociais.

Do mesmo modo, rechaça a ideia da esquerda que afirma ter se tratado de um golpe militar contra a democracia, tema que também abordamos no post 31 de março de 1964 – A história bem contada

Conclusão

Por fim, relembrar que os militares de 1964 expeliram a ameaça comunista, não é sinônimo de aprovar tudo o que foi feito durante os 21 anos com os militares no poder. Todavia, fato é fato. Não houve golpe.

Por Jakson Miranda

 

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