Ideologias coletivistas, opressivas e totalitárias devem ter nossa repulsa

Ideologias coletivistas, opressivas e totalitárias devem ter nossa repulsa

Imagem licenciada sob por Brasil de Fato CC BY-NC-SA 2.0

Ideologias coletivistas serão, invariavelmente, opressivas e totalitárias e por isso devemos combatê-las 

Sob qualquer ângulo ou perspectiva, o coletivismo é terrivelmente nocivo e perigoso. O coletivismo se baseia em uma negação sistemática e contundente do indivíduo. Ou seja, rejeita qualquer autonomia ou independência que este possa ter com relação ao sistema estabelecido. Por essa razão, todas e quaisquer ideologias coletivistas serão, invariavelmente, opressivas e totalitárias. Por extensão, portanto, o coletivismo é uma séria e perniciosa ameaça aos indivíduos, e deve ser tratado dessa maneira.

Em um de seus artigos, Lawrence Reed escreveu: “Fascismo e comunismo não são opostos. Cada um deles é uma variedade de socialismo. Ambos são ideologias de esquerda. E ambos glorificam o estado para seus próprios propósitos distorcidos, e ambos odeiam a propriedade privada porque querem estar no comando dela, e não dos indivíduos que a criaram.”

Em complemento da afirmação acima, Ayn Rand certa vez declarou: “Fascismo e comunismo não são dois opostos, são dois grupos rivais brigando por um mesmo território. Ambos são variantes do estatismo, com base no princípio coletivista de que o homem é escravo do estado.”

De fato, o coletivismo é uma doença psicossocial que aflige uma expressiva parcela da sociedade humana e se manifesta de forma contundente e irrefreável na política, através de ideologias frequentemente dogmáticas e autoritárias. No entanto, as experiências históricas mostraram de forma contumaz e inequívoca que o coletivismo é não apenas nocivo e perigoso para a sociedade e os indivíduos de maneira geral, como é também o embrião da tirania e do totalitarismo. E por essa razão, precisamos combater o coletivismo com tanta persistência e convicção.

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Desse modo, indivíduos não serão e não pensarão de forma igual em lugar algum do mundo. Tentar homogeneizar a sociedade à força — de forma opressiva e arbitrária — não vai de forma alguma produzir uma sociedade justa, próspera e salutar, antes o contrário. Como sempre resulta em tirania, o coletivismo sempre vai, invariavelmente, gerar desavenças, ódio e ressentimento entre as pessoas, além de sucessivos conflitos políticos e sociais.

Nunca na história humana, o coletivismo compulsório de uma ideologia política produziu paz, progresso, desenvolvimento ou prosperidade. Pois, o que permite o florescimento destes é, basicamente, o respeito aos direitos individuais. O Estado, as autoridades políticas e o governo não tem o menor direito de dizer como os indivíduos devem ou não conduzir suas vidas. Uma frase atribuída ao lendário ex-presidente americano Ronald Reagan resume perfeitamente a função legislativa das autoridades: “a função do governo é proteger o cidadão, e não regulamentar cada aspecto de sua vida“.

Leis centradas na ética jusnaturalista pavimenta uma sociedade justa. Quanto mais justa for uma sociedade, menos leis ela terá. O populismo e o coletivismo, por outro lado, apenas produzem discórdias e guerras sem fim no anfiteatro político de uma sociedade, produzindo o ódio e a hostilidade entre pessoas que nem sequer se conhecem.

Conclusão

Assim, no decorrer da história humana, o coletivismo jamais produziu algo bom. Ideologias coletivistas catalizam o caos, a destruição, a mortandade e o ódio. E isso ocorreu em todos os lugares que se deu sua disseminação.

Como Ayn Rand perfeitamente resumiu, “O coletivismo mantém que o homem não tem direitos, que sua vida e trabalho pertencem ao grupo (à sociedade, à tribo, ao estado, à nação), e que o grupo pode sacrificá-lo segundo seus próprios caprichos, para seus próprios interesses. A única maneira de implementar uma doutrina desse tipo é por meio da força bruta. Por isso o autoritarismo sempre foi o corolário político do coletivismo.”

Em síntese, uma sociedade que busca o progresso e o desenvolvimento deve, portanto, repudiar todas as formas de coletivismo e aprender a respeitar o indivíduo. Algo que as nações mais civilizadas do mundo colocaram em prática, e cujo exemplo devemos seguir.

Por Wagner Hetzog

 

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