Igreja no Texas: Por que atirador não fez mais vitimas?

A tragédia ocorrida em uma igreja no Texas, estado norte-americano, foi noticiada em todos os jornais aqui no Brasil. O que até agora nenhuma grande mídia comentou foi porque o atirador não vez mais vitimas.
Era domingo, dia de culto e a igreja de Cristo da West Freeway tinha em seu interior celebrando culto, mais de 240 fiéis. Em um determinado momento, um atirador abre fogo contra os paroquianos.
É possível imaginarmos a cena no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo. Em um ambiente fechado com centenas de pessoas, um único individuo armado com arma de fogo começa a atirar. Nesse cenário, a probabilidade de o saldo de vitimas fatais passar das dezenas é enorme. Não foi o que aconteceu na igreja de Cristo da West Freeway.
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Tão logo o assassino começa a disparar, deixando duas vitimas fatais, foi abatido por um membro da igreja. O nome do herói é Jack Wilson, membro e chefe da equipe de segurança da igreja e também, instrutor de tiro.
Consta que Jack já havia dado treinamento de tiro a outros membros da igreja.
Algum defensor do desarmamento e da não flexibilização do porte e posse de armas pode afirmar: ok. Jack Wilson fazia segurança da igreja. É um ex-policial e portanto, pode evitar uma tragédia maior.
Mas veja o que o próprio Wilson afirmou:
“Você precisa estar preparado o tempo todo, em todos os lugares”. “E é isso que eu me esforço, é assim que ensino. É assim que quero que as pessoas entendam se usarão uma arma de fogo para proteção pessoal, para a família ou para qualquer outra pessoa que eles precisem estar cientes de que isso pode acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar.”
O ocorrido na igreja de Cristo da West Freeway, no Texas, é um exemplo didático do que defendemos aqui no Brasil quanto ao uso da arma de fogo para defesa pessoal. O que ainda falta para os defensores do desarmamento da população civil reconhecer esse direito a legitima defesa?
Por Jakson Miranda