João Doria é intimado pela Defensoria Pública a responder sobre vacinas

"Coletivo de imprensa para apresentação da vacina Coronavac" é licenciada sob pelo Governo do Estado de São Paulo CC BY 2.0
Governador João Doria é intimado pela Defensoria Pública da União a responder sobre sobre o enfrentamento da pandemia
A Defensoria Pública da União enviou, nesta quinta-feira (8), um ofício ao governador de São paulo, João Doria. Portanto, após ser intimado, João Doria terá 15 dias para prestar uma série de esclarecimentos sobre a vacinação em São Paulo e sua estratégia de imunização.
A Defensoria cobra, entre várias informações, o número efetivo de doses de vacinas que o governo de São Paulo recebeu dos mais diversos fornecedores. Tanto da União como de empresas fabricantes por meio de aquisição direta. Bem como, o número de doses efetivamente aplicadas até terça-feira (6).
Do mesmo modo, quer ainda, como está num trecho do ofício, a apresentação das razões que justifiquem
“A formação de reserva técnica de vacinas para aplicação da 2° dose”. E não, “se priorizar a vacinação do maior número possível de pessoas com a 1° dose“.
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E ainda,
“… Considerando a estimativa de que, com a vacinação em massa de países da América do Norte e Europa, a oferta de vacinas tende a aumentar“.
A Defensoria pede ainda detalhes “sobre o tempo gasto, em média, entre o recebimento de doses de vacina para a Covid-19, de acordo com cada fornecedor, e a efetiva aplicação no paciente”.
Doria terá ainda que explicar como usou os “recursos ordinários e extraordinários repassados pela União e orçamento do próprio voltados ao enfrentamento da Pandemia da COVID-19”.
Portanto, se tiver saldo positivo, a gestão tucana também terá que informar a Defensoria.
Em suma, para completar, ainda terá que mostrar a evolução do uso de leitos por covid-19, bem como a quantidade de oxigênio hospitalar e medicamentos para intubação utilizados no estado.
Por Jakson Miranda