Jovem ativista morre ao realizar aborto legalizado na Argentina

Jovem ativista morre ao realizar aborto legalizado na Argentina

São Paulo SP 08 08 2018 Manifestação pela legalização do aborto, Praça Roosevelt, São Paulo. Fotos de Roberto Parizotti.

Maria del Valle Gonzalez era ativista pro-aborto e morreu após realizar procedimento 

Jovem, contava com apenas 23 anos, María del Valle González, seguiu o caminho de muitas da sua idade. Ou seja, se tornou uma ativista pela legalização do aborto na Argentina. Assim, chegou a ser a presidente da Juventude Radical de La Paz, na província de Mendoza (Argentina). No domingo, 11 de abril, ela morreu após se submeter a um aborto legal em um hospital local.

De acordo com o jornal argentino Clarín, a jovem se dirigiu na quarta-feira, 7 de abril, ao hospital Arturo Illia, na cidade de La Paz. A fim de “solicitar um procedimento de interrupção legal” da gravidez. Eufemismo usado para se referir ao aborto.

Desse modo, “Lá, prescreveram um medicamento – presume-se que seja misoprostol – e na sexta-feira ela começou a se sentir mal. Ela foi encaminhada ao principal centro de saúde da zona leste de Mendoza, o hospital Perrupato, onde diagnosticaram uma infecção geral que causou a sua morte”, relata o jornal argentino.

Em síntese, o medicamento é uma prostaglandina que faz com que o útero expulse o que há em seu interior. No caso de gravidez, faz com que a mãe perca o feto, o que pode causar sangramento na mulher.

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Em alguns casos, o sangramento pode fazer com que a mãe entre em choque hipovolêmico e morra. Normalmente, a mulher que toma misoprostol vai a um centro de saúde para fazer uma curetagem para remover qualquer resto do bebê do útero.

Enfim, a ideologia da morte ceifou mais duas vidas. A do bebê e a vida da mãe. De fato, a líder pró-vida Guadalupe Batallán escreveu em seu Twitter nesta segunda-feira que “María del Valle tinha 23 anos e tinha uma vida inteira pela frente. Ela abortou legalmente na quarta-feira e morreu no fim de semana. Eu vou contar para vocês porque as feministas ficam quietas. #MorreuPorAbortoLegal”.

“Se María tivesse morrido na clandestinidade, as feministas estariam destruindo a cidade inteira, mas como María #MorreuPorAbortoLegal e isso não lhes convém, ignoraram”, escreveu Belén Lombardi, uma jovem mãe e ativista pró-vida.

Em outras palavras, sua morte não vai se tornar um simbolo para suas “companheiras” de ativismo. Estas, brevemente irão esquecê-la.

Por Jakson Miranda 

 

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