Na Argentina, jornalista contra o aborto perde emprego

Como todos já devem saber, a Argentina está prestes a legalizar o assassinato de crianças que ainda se encontram no ventre, desde que as grávidas estejam na condição de quatorze semanas de gestação. O que poucos devem saber é que àqueles que se manifestam contra o aborto, perdem seus empregos.
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A jornalista argentina Amalia Granata foi afastada do programa televisivo “Todas las tardes” por ter questionado nas redes sociais a atitude incoerente dos que promovem o aborto, mas não exigem prevenção mais eficiente contra o câncer de mama.
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O contexto da postagem, feita no Twitter, foi o falecimento, por câncer de mama, da filha de uma popular artista do país, María Eugenia Fernández de Laprida. Fazendo menção ao lenço verde que se tornou símbolo das ativistas pró-aborto, Amalia postou:
“O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres na Argentina. Não as vejo com o lenço verde exigindo do Estado mais prevenção e tomógrafos para as mais vulneráveis. #coerência #CuidemosDasDuasVidas”.
A própria família da jovem falecida já tinha se expressado com a mesma clareza contra o aborto, mas, ao demitirem Amalia, diretores do canal Nueve usaram como desculpa justamente a família enlutada. Foi o caso de Diego Toni, gerente de conteúdos da emissora:
“Amalia fez um comentário infeliz num momento infeliz, especialmente para a família Laprida. Nós interpretamos esse tuíte da mesma forma que muitos meios de comunicação importantes e por isso achamos prudente afastar Amália momentaneamente. Espero que não seja para sempre, porque todos temos o direito de nos equivocar”.
É chamativo, como sempre, o uso de dois pesos e duas medidas. Outra apresentadora argentina, Maria Eugenia Lozano, se expressou a favor do aborto de modo contundente, retuitando agressões contra ativistas pró-vida e etiquetando-os de “antidireitos”. Para quem defende o primeiro e mais óbvio dos direitos, que é o de nascer, ser tachado de “contrário aos direitos” é uma explícita ofensa, além de uma evidente mentira. Mas ninguém pediu a demissão de Maria Eugenia Lozano por ter feito essa acusação – nem a demissão de qualquer outro jornalista ou apresentador televisivo pró-aborto, apesar dos muitos que menosprezaram e tergiversaram os argumentos contrários à descriminalização dessa prática na Argentina.
Amalia Granata, no entanto, não pretende se render aos autoproclamados “tolerantes” e “inclusivos” que alardeiam os direitos dos outros enquanto esses outros concordam com eles. Ela avisou, com mais um tuíte:
“Toda luta tem consequências… A minha custou o pão dos meus filhos. Não vou baixar os braços. #CuidemosDasDuasVidas”.
E completou:
A postura da comunicadora tem atingido enorme repercussão nas redes sociais, proporcionando-lhe grande apoio entre a população e entre alguns (poucos) jornalistas, como Mariano Obarrio, que denunciou o claro atentado contra a liberdade de expressão sofrido por Amalia e resumiu assim a hipocrisia dos que a perseguem:
“Parece que o aborto os torna autoritários”.
Encerramos
O comentário feito acima certamente está equivocado. O aborto não os torna autoritários. O movimento feminista é autoritário por natureza e por ser assim, defende o aborto. Consequentemente, qualquer um que se posicionar contra o aborto, será perseguido por essa gente.
Para os autoritários, ser contra o aborto é coisa de retrogrado. Ser contra o aborto é coisa de hipócritas.
Devemos lutar contra todo e qualquer tipo de autoritarismo. No caso do aborto e dos que defendem tal agenda, é sempre oportuno termos em mente uma memorável frase deixada por Madre Tereza de Calcutá:
“Um país que aceita o aborto não está a ensinar os seus cidadãos a amar, mas, a usar a violência para obterem o que querem”.
Por Jakson Miranda
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