Por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista?

Por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista?

A imagem é licenciada sob por Forças de Defesa de Israel CC BY-NC 2.0

O Hamas é uma organização terrorista, e isso explica o conflito contra Israel na Faixa de Gaza  

Obviamente que a grande mídia atribui o recente conflito na Faixa de Gaza, ao avanço de colonos israelenses sobre territórios que os palestinos reivindicam para si. Assim, no noticiário, o Hamas recebe a nomenclatura de “grupo palestino“. Na verdade, tanto Israel como outras nações, consideram o Hamas uma organização terrorista.

De fato, desde a sua criação, o Estado de Israel se viu cercado de inimigos. Ademais, poucas horas após sua criação, em 1948, tropas de Egito, Líbano, Síria, Iraque e Jordânia atacaram Israel. Essa tem sido a tônica ao longo da história.

Portanto, é nesse contexto que se dá a criação de inúmeros grupos muçulmanos, cuja finalidade foi e é a destruição de Israel. Dentre esses grupos, Fatah e Hamas são os mais conhecidos. Em resumo, esses grupos, e aí também podemos incluir o Hezbollah, não querem a criação de um Estado Palestino. Antes, querem a destruição do Estado de Israel.

Logo, o Hamas define a Palestina histórica, incluindo a atual Israel, como terra islâmica e dessa forma, exclui qualquer possibilidade de paz.

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Aliás, o Hamas ganhou destaque após a primeira intifada como o principal grupo palestino contrário aos acordos de paz assinados no início da década de 1990 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Dito isto, retomamos a pergunta: por que Israel considera o Hamas uma organização terrorista? Simples.

Em primeiro lugar, o Hamas não reconhece o Estado de Israel, antes, quer sua destruição. Em segundo lugar, o Hamas não tem escrupulosos em se valer de ataques suicidas. Isto é, para o Hamas, a “guerra” inclui toda e qualquer pessoa que seja israelense, seja militar, seja civil.

Por fim, não é apenas Israel que considera o Hamas uma organização terrorista. Japão, EUA, Canadá e União Europeia seguem o mesmo entendimento.

Por Jakson Miranda

 

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