Sergio Moro explica indulto de Bolsonaro

O ministro Sérgio Moro, tratou de explicar a pouco o indulto de natal assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, uma vez que, existem alguns ensandecidos, sobretudo na imprensa, que estão criticando o indulto concedido a policiais militares e agentes das Forças Armadas .
Para Sérgio Moro, “Há uma linha clara e cristalina entre o indulto ora concedido e os dos governos anteriores”.
Pelo twitter, Moro ainda explicou de forma didática o indulto concedido por Bolsonaro:
O indulto aos policiais só abrange crimes relacionados ao trabalho policial e não abrange crimes dolosos ou seja praticados com a intenção de cometer o crime. Também foram excluídos dos benefícios, de um ou outro indulto, os crimes mais graves, como hediondos ou corrupção.
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 24, 2019
Como mencionado pelo ministro, outro ponto que não está sendo destacado pelos ensandecidos, é que o indulto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, também se estende para condenados comuns que possuam doença grave e severa limitação de atividade.
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É asqueroso que determinados indivíduos queiram equiparar o indulto concedido a agentes de segurança pública, dentro das condições determinadas, ou seja, que o agente tenha sido condenado por homicídio culposo (sem intenção de matar) e no exercício da função, com aqueles indultos concedidos por governos anteriores que tinham como único objetivo livrar da cadeia amigos e companheiros presos por corrupção.
Vale frisar, que o indulto de Bolsonaro não se estende a crimes hediondos, nem a pessoas que tenham sofrido sanção, devido à infração disciplinar de natureza grave, nos 12 meses anteriores à data de publicação do decreto.
Por fim, é oportuno lembrarmos que depois que o projeto anticrime for sancionado, os benefícios de liberdade condicional e “saidinha” não serão mais concedidos àqueles que praticaram crime hediondo. Se enquadram nesses casos, Suzane Von Richthofen, Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá. As três já estão aproveitando o natal longe da penitenciária.
Por Jakson Miranda